
Manifesto pela Paz
Que este seja o tempo da lembrança, o tempo em que o ser humano desperta para a sua verdadeira natureza.Que cada homem e cada mulher recordem: o mundo não foi criado para a guerra, mas para a comunhão entre todos os seres.Não viemos ao mundo para obedecer ao medo,
mas para servir à liberdade que respira em nós.
As sociedades que mais prosperaram foram as que cuidaram dos vulneráveis.A Natureza não pede extermínio — pede equilíbrio.
E o equilíbrio só surge quando o ser humano deixa de agir como predador e desperta para o seu papel de guardião, quando o animal racional desperta para ser humano.A Terra não é um tabuleiro de xadrez, mas um ser vivo — a grande escola das almas. Quem a fere, fere-se a si próprio.
Quem destrói, renega a própria origem.Portugal — este promontório onde o mar nos lembra a infinita vastidão da vida — não pode calar-se diante do sofrimento que ecoa no planeta.A nossa missão não é alinhar em blocos, mas reacender o fogo da consciência.
Somos chamados, não para vencer inimigos, mas para lembrar ao mundo que todos são irmãos.Somos todos irmãos, para além de convicções, raça, religião, nacionalidade ou posicionamentos políticos.Não há paz que se construa com tanques, nem verdade que floresça da propaganda.Só há paz onde o coração é livre, onde o pensamento é luminoso, onde há rendição à essência da vida.Pedimos aos governantes do mundo: que escutem o silêncio dos inocentes, a sabedoria das crianças e dos idosos, os sinais de mudança nos povos.A diplomacia é a arte da alma madura. A guerra não tem vencedores.Ergamos, pois, as nossas vozes —
pela paz, pela compaixão, pela lucidez.Que Lisboa, embaixadora de todo um país, cidade da poesia e dos descobrimentos, se torne farol de reconciliação para a Europa e para o mundo.Não pela força, mas pela consciência.
Não pela vingança, mas pela verdade.
Não pelo poder, mas pelo Amor — esse poder maior que todos os impérios.Que cada um assuma a sua responsabilidade, olhando para dentro e reconhecendo a dignidade, a justiça e a paz que habitam em si.Nenhuma lei, nenhum tratado, nenhuma convenção pode semear liberdade ou harmonia. Só quando essas qualidades despertarem na consciência, quando o agir se fizer sem medo, sem ego, sem dependência de sistemas externos, é que as Nações Unidas e os Direitos Humanos deixarão de ser palavras ocas.Então, e só então, elas tornar-se-ão caminhos vivos, guiando-nos à Kallipolis — a cidade ideal da alma desperta, onde a humanidade se reconhece inteira e reconciliada consigo mesma.Lisboa, Outubro de 2025
Em nome de todos os que sonham e trabalham por um futuro de paz, consagrado aos valores essenciais da Vida.
Data:
Sábado, 10 de Janeiro de 2026.
Percurso:
Parque Eduardo VII → Avenida da Liberdade - Monumento aos Mortos → Cais das Colunas.
Ponto de encontro:
Topo do Parque Eduardo VII, entre os dois obeliscos.
Hora:
Concentração às 10h30, início da caminhada às 11h00.